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Activistas da CDU distribuíram o Boletim Informativo “Todos por Hospital de Ovar, de Qualidade, de Proximidade, com Autonomia”, por vários pontos do concelho de Ovar. Este documento transmite aos utentes de Ovar os progressos alcançados por esta iniciativa apoiada pela CDU.

O Boletim Informativo destaca a presença dos primeiros subscritores da Petição "Por um Hospital de Ovar de Qualidade, de Proximidade e com Autonomia", na Assembleia da República, depois de terem sido convocados para uma audição com Comissão Parlamentar de Saúde. Nesta audição realizou-se uma exposição sobre o Hospital de Ovar, referindo-se o subfinanciamento a que esta Unidade Hospitalar tem sido votada e as dificuldades que a população tem no acesso ao atendimento urgente, dada a insuficiência da rede de transportes públicos para o Serviço de Urgência (SU) da Feira (o mais próximo) bem como a sobrelotação e os elevados tempos de espera do mesmo.

O documento também refere i) o recuo do Governo na integração do Hospital de Ovar na ULS Entre Douro e Vouga, o que confirma a justeza da exigência dos peticionários, ii) que apesar de tardia, a integração dos precários nos quadros do Hospital de Ovar está em curso, e iii) que continuam a faltar obras no Bloco Operatório e outras obras estruturais, que contra a vontade da CDU dependem de financiamento a 85% de fundos comunitários quando deveriam estar inscritas no Orçamento Geral do Estado.

Tal como os peticionários, os activistas da CDU apelam à população que acompanhe a evolução dos acontecimentos, mantendo vivas as suas reivindicações pela defesa e reforço de meios para que o Hospital de Ovar seja uma Unidade Hospitalar de futuro.

Recorde-se que o facto de a petição ter mais de 4000 assinaturas obriga à sua discussão no plenário da Assembleia da República, que se prevê que seja agendada para breve.

Ovar, 10 de Junho de 2018.

A Comissão Coordenadora de Ovar da CDU (PCP-PEV)

BI Hospital de Ovar

BI Hospital de Ovar

BI Hospital de Ovar

BI Hospital de Ovar

Recentemente o mau tempo e a chuva intensa provocaram inundações em Esmoriz, na Avenida Infante Dom Henrique e na Avenida da Praia, originado mais uma vez na população um estado de desanimo e preocupação perante um problema que persiste e que aparentemente não tem solução à vista.

Militantes comunistas, membros da Comissão Concelhia de Ovar do PCP, acorreram ao local para se inteirarem do problema recolhendo testemunhos de alguns moradores da Praia Velha de Esmoriz.

Segundo o que o PCP apurou, esta anomalia é provocada pelo mau escoamento das águas pluviais, repetindo-se há muitos anos, sempre que chove intensamente. Na Avenida Infante Dom Henrique, este problema incide essencialmente em dois pontos: na rotunda do Parque de Campismo e no extremo sul desta comunidade, na intercepção entre a Rua da Capela Velha e a Rua dos Pescadores. Segundo os depoimentos recolhidos, não existem respostas concretas e definitivas, por parte das entidades responsáveis, para este problema. Perante a sua longevidade, não se compreende a postura da Câmara Municipal de Ovar e da Junta de Freguesia de Esmoriz, pois não apresentam soluções e sobretudo não partem para a acção.

Sempre que chove com maior intensidade, os moradores desesperam, pois sabem que correm sérios riscos de danificar ou perder os seus bens. Facto é que esta comunidade, por vezes, converte-se numa espécie de ilha, “naturalmente” rodeada por água e medo. Em dias que se conjugam a tempestade com as marés-vivas, são inundados e rodeados por água das chuvas e do mar, assim como, por pequenas pedras empurradas pela força do mar, provenientes dos paredões de protecção costeira.

As queixas não ficam por aqui, na verdade, os moradores não compreendem como lhes podem ser entregues facturas elevadíssimas, por parte da AdRA, e do Município Ovar quando se sentem mal servidos pelo escoamento das águas pluviais e saneamento básico. Por exemplo, não entendem por que motivo o seu saneamento básico é composto, em determinados troços, por tubos de pequenos diâmetros, muito susceptíveis a entupimento.

Perante esta realidade, o PCP na voz do seu eleito Miguel Jeri, colocou as seguintes questões ao executivo municipal na última sessão da Assembleia Municipal:

1. Pode a Câmara Municipal de Ovar informar qual é a causa para a falta de escoamento das águas pluviais neste sector de Esmoriz?

2. Há quanto tempo a Câmara Municipal de Ovar conhece o problema mencionado na questão anterior?

3. O que pensa fazer a Câmara Municipal de Ovar para resolver o referido problema?

4. Considera a Câmara Municipal de Ovar que os moradores da Praia Velha de Esmoriz estão bem servidos no que respeita a saneamento básico?

5. Perante as facturas de "excelência" que os serviços de água, saneamento, águas pluviais e resíduos sólidos, entregam a estes moradores e à restante população de Ovar, não achará a Câmara Municipal de Ovar, que estes devem ser servidos exactamente no mesmo grau?

Esmoriz 01


Esmoriz 03


Esmoriz 04


Carlos Ramos

Minhas Senhores e Meus Senhores

Sem hesitar podemos eleger, este dia, como um dos mais maravilhosos instantes da história do povo português e de Portugal, tal foi o seu impacto na vida nacional.

A revolução de Abril libertou Portugal do longo período de ditadura. Primeiro a ditadura militar de 1926 a 1933 e a seguir a ditadura fascista de Salazar. Ambas realidades retiravam as liberdades fundamentais, censurando a imprensa e reprimindo violentamente quem se lhe opusesse. A Polícia política era o instrumento aplicado para perseguir, para prender, torturar, para assassinar. Este era um regime assente numa estrutura de estado formada por tribunais especiais subjugados à PIDE, por um Partido único fascista, pela “Legião” uma milícia fascista e pela “Mocidade Portuguesa” uma organização fascista e paramilitar de juventude.

Salazar e Marcelo Caetano nunca se preocuparam em esconder a sua matriz ideológica fascista. Salazar exibia vários elementos que o ligava à Itália e à Alemanha fascistas, apoiou o golpe de Franco em Espanha, auxiliou Mussolini e Hitler na guerra.

Perdida a guerra, e perante várias realidades onde se alastrava o descontentamento ao longo do restante período da ditadura fascista, foram lançadas manobras aparentemente democráticas que visavam exclusivamente iludir a insatisfação e a revolta popular mas, para logo a seguir voltar à repressão.

A formação e o domínio dos oligopólios, a guerra colonial condenada à derrota, as várias frentes de luta como a do movimento operário, do movimento democrático, do movimento dos estudantes, dos intelectuais, entre outras, tudo isto, contribuiu para gerar divisões e dissidências no campo fascista.

Foi neste quadro formado o governo de Marcelo Caetano, levando-o por sua vez a vacilar entre a "liberalização" do regime sem alterar a sua natureza ditatorial e a continuação do recurso à repressão fascista. A crise geral da ditadura evoluiu para uma situação revolucionária na qual o derrubamento da ditadura pela força se pôs na ordem do dia.

Aguardava-se ansiosamente por um dia que subitamente trouxesse a transformação. Finalmente, esse dia chegou. Foi a 25 de Abril de 1974.

A luta pela liberdade, a luta antifascista, contra a denominada ditadura fascista, foram o denominador comum entre o PCP, outros democratas, os trabalhadores e o povo português, ao longo de 48 anos. Foram 48 anos de perseguições, de prisões, de torturas, de condenações, de assassinatos e de luta heróica do nosso povo e um longa e injusta guerra colonial que trouxe a Portugal o dia 25 de Abril de 1974.

25 de Abril de 1974 é uma data que marca um gesto, uma acção heróica do Movimento das Forças Armadas, movimento este com as suas contradições. Mas a revolução de Abril não foi apenas uma data ou um gesto heróico do Movimento das Forças Armadas. A revolução de Abril é um sistema, pois o povo assumiu-a intimamente tornando-se num órgão motor e autónomo, fazendo que este momento não fosse apenas um levantamento militar mas, fosse também um levantamento popular.

A Revolução de Abril esteve intrinsecamente ligada a novos valores, reformas e medidas nos campos social e cultural. Abril trouxe mais e melhores direitos aos trabalhadores, às mulheres, à juventude, aos reformados, aos deficientes, soluções progressistas nos domínios da saúde e do ensino, abertura à criatividade e fruição cultural. Grande conquista da Revolução de Abril foi o fim da guerra colonial e levar aos povos das colónias o direito à soberania.

Este foi um momento épico não só para os povos das colónias, mas também, para o povo português. Ambos povos confluíram para a liberdade. Os povos das colónias portuguesas libertaram-se de séculos da submissão ao Estado Colonial Português e o povo português libertou-se da ditadura fascista.

Porém o outro 25 chegou. O 25 de Novembro de 1975. Este criou condições para o avanço e a aceleração dos planos contra-revolucionários.

Esta última data resulta de uma linha de actuação, das forças contra-revolucionárias, que investiam e premiavam a intriga e a divisão das forças democráticas, o abalo das estruturas militares, políticas, económicas e sociais com vista a boicotar a aprovação e a ratificação da Constituição da República. Graças ao Presidente da República, general Costa Gomes, esse objectivo não foi alcançado. Só assim foi possível criar a legitimidade constitucional.

Impedida a tentativa de boicotar a aprovação da Constituição da República, eis que brota uma nova contradição, e que está patente na vida política nacional até hoje. Parte daqueles que aprovaram a Constituição, quando no governo, com diferentes intensidades, criam e sustentam políticas que aniquilam e destroem as grandes conquistas democráticas, as conquistas de Abril.

A realidade trouxe à superfície o que já se sabia. Quando o poder cai nas mãos da reacção, é fatal a erosão das conquistas democráticas de Abril, a recomposição e o restabelecimento das soluções e os valores do 24 de Abril.

O futuro democrático e soberano de Portugal não pode ser assegurado ressuscitando estruturas, princípios e soluções que vêem do 24 de Abril, mas sim, como muitas vezes se tem dito, nos caminhos que Abril abriu.

Para prejuízo do povo e dos trabalhadores portugueses, o que a realidade lhes trouxe, nos últimos 40 anos de políticas de direita, foi a degradação dos Valores de Abril, arrastando-os para dificuldades de vária ordem. A degradação dos valores de Abril resulta das políticas de direitas aplicadas durante décadas, da integração capitalista na CEE/União Europeia, patrocinada pelos sucessivos governos dos últimos 40 anos, intensificada pela aplicação dos Pactos de Estabilidade e Crescimento e do «Memorando de Entendimento», um verdadeiro Pacto de Agressão subscrito pelo PS/PSD e CDS-PP com o FMI, o BCE e a Comissão Europeia, política de direita intensa e profundamente denunciada pelo PCP. Política de direita, essa, que nos aproxima de 24 e nos afasta do 25 de Abril.

É assim que se define este recuo: crise, degradação do regime democrático, da economia, aumento da exploração, retrocesso social, empobrecimento cultural, degradação ambiental, e o País subjugado ao grande capital e às grandes potências, condição que importa ser interrompida e revertida.

Sem menosprezar a derrota do governo PSD/CDS-PP e dos projectos do grande capital, derrota proporcionada pela luta dos trabalhadores e das populações, e pela acção decisiva do PCP após as eleições de 4 de Outubro de 2015, a actual realidade do País evidencia, quão actuais são os valores de Abril, e o como é necessário romper com as políticas de direita, descartando assim, o povo os trabalhadores portugueses, dos interesses e domínio do capital monopolista, da submissão à União Europeia e do Euro, e abrindo assim, caminho a uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que reflicta os valores de Abril, única via para assegurar o futuro de Portugal. Só às forças democráticas e ao povo português cabe executar esta ruptura.

Resta-nos afirmar que nós os comunistas, na companhia de outros democratas, celebrámos Abril por 43 vezes, e voltamos a celebrá-lo uma vez mais, atribuindo-lhe novamente o seu real e a profundo valor, … repito real e profundo valor que o caracteriza. Jamais o reduziremos a um símbolo. Nunca embarcaremos numa linha que o suavize ou transforme num adorno. Nunca nos iludimos e jamais embarcaremos nas várias tentativas de o adulterar. Muitas comemorações têm o pretexto não de lhe prestarem o devido tributo mas, de o denegrir, de o contestar, de semear a desconfiança sobre o seu verdadeiro propósito.

Para nós comunistas, mostrar aos mais jovens, aos menos esclarecidos e despreocupados o passado de opressão e terror fascistas, mostrar a resistência e a luta contra a ditadura fascista ao longo de 48 anos, mostrar a luta da classe operária, dos trabalhadores, do povo, dos democratas, mostrar a conquista da liberdade e de um regime democrático com todos os seus elementos integrantes, mostrar a exaltante luta vitoriosa contra sucessivas tentativas de golpes reaccionários, para nos devolver à ditadura fascista, mostrar a contribuição e responsabilidade de várias gerações de comunistas, e do seu Partido, sempre juntos ao povo e aos trabalhadores, tanto no alcance como na continuidade das conquistas de Abril, tudo isto é celebrar Abril. Para nós comunistas celebrar o 25 de Abril só pode ser celebrar o 25 de Abril dos capitães do MFA, dos trabalhadores e do povo.

O 25 de Abril que comemoramos, não é um momento banal passível de ser lembrado, mas uma grande epopeia histórica com enormes consequências e marcas nas nossas vidas, que nos motiva para lutar por uma sociedade mais justa, por uma vida melhor para todos, que nos estimula para lutar por melhores serviços do Hospital Francisco Zagalo, para lutar por melhores condições em bairros sociais, a título de exemplo lembramos o Lamarão, o Bairro 25 de Abril, o Bairro de S. José, o Bairro do SAAL em Cortegaça e o Bairro dos Pescadores em Esmoriz, entre outros, para lutar por melhores escolas em todo o concelho, e pela preservação do meio ambiente do município. Este é o nosso 25 de Abril. O 25 de Abril de todos os dias.

Viva o 25 de Abril!

Uma delegação da Comissão Concelhia de Ovar do PCP acompanhada pelo seu eleito na Assembleia da União de Freguesias, Paulo Pereira, efectuou uma visita de trabalho, à freguesia de Arada, no sentido de verificar, no local, o estado lastimável em que se encontram as ruas e perceber as justas reivindicações da população.

Foi possível constatar, percorrendo as ruas da freguesia, nomeadamente a Rua do Parque Desportivo, Rua da Quinta de Baixo, Rua do Outeiro, Rua da Barge, Rua da Cruzinha, Rua das Pedras de Baixo, Rua do Calvário, Rua da Fábrica, Rua da Preguiça, Rua do Monte, entre outras, o estado caótico e de degradação em que estas se encontram. Buracos de grande dimensão, pavimento degradado, ausência de drenagem e escoamento são uma constante que causa imensos constrangimentos à população que, diariamente, se desloca na freguesia.

Sendo importante a construção do saneamento na freguesia, constitui um facto indesmentível que as obras levadas a cabo pela entidade Águas da Região de Aveiro (AdRA) não têm sido devidamente acompanhadas e fiscalizadas pela Câmara Municipal de Ovar, como seria exigível. Não pode ser permitido o rasgo contínuo e generalizado das ruas, para a instalação de saneamento, deixando-as num estado lastimável e intransitáveis. À medida que o saneamento avança, este deve ser acompanhado de uma efectiva e imediata reparação do pavimento, já intervencionado. Esta situação, pelo exposto, não se tem verificado e é da responsabilidade da Câmara Municipal!

A população de Arada exige que a C.M.O. cumpra as suas competências, que acompanhe, fiscalize e nomeadamente exija da AdRA a reposição imediata do piso, no sentido de garantir as melhores condições de circulação nas ruas da freguesia.

Dada a importância da intervenção, deve-se sublinhar que esta é uma obra que tinha como prazo inicial Outubro/Novembro de 2017, contudo o prazo foi dilatado para Março de 2018, e o que se pode constatar, é que em Abril não se vislumbra a sua conclusão. O PCP relembra que é uma obra que visa a instalação da rede de saneamento básico na freguesia de Arada, em Ovar, para chegar a 3 mil pessoas passando a freguesia a ter uma cobertura de 95% do seu território, isto é, cerca de 1.600 casas terão recolha de águas residuais, e para tal, o valor do investimento cifra-se em 2,1 milhões de euros.

O PCP vai continuar a acompanhar esta situação, reclamando da Autarquia o direito à qualidade de vida da população de Arada, exigindo que esta cumpra o seu papel e garanta a segurança da população.

Ovar, 04 de Abril de 2018.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Arada

Arada 2

Arada 3

No jantar-convívio no Centro de Trabalho de Ovar realizado no passado sábado, 17 de Março, o PCP reuniu cerca de seis dezenas de militantes e simpatizantes do concelho para assinalar o seu 97.º Aniversário.

A iniciativa contou com a intervenção de Miguel Jeri membro da Comissão Concelhia de Ovar que valorizou os militantes comunistas vareiros pelo seu compromisso e espírito de entreajuda demonstrados na realização deste convívio mas, também em todas as lutas desenvolvidas no quadro da saúde, mobilidade, habitação, colectividades, trabalho e precariedade, nestes últimos anos, dando particular ênfase à presente luta por um melhor serviço às populações do Hospital Francisco Zagalo, em Ovar. Oportunamente, Miguel Jeri, lembrou a importância das medidas do reforço do Partido, expressas pela campanha em torno dos 5 mil contactos com trabalhadores até ao final de 2018, não esquecendo o trabalho de direcção, de responsabilização de quadros e da sua formação política e ideológica, da militância alavancada pela entrega do novo cartão de membro do Partido, do recrutamento e integração dos novos militantes, da organização e intervenção nas empresas, locais de trabalho e organizações locais, da propaganda e da difusão da imprensa partidária.

Este momento de celebração contou também com a presença de Ângelo Alves membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.

Na sua exposição lembrou a capacidade de intervenção do PCP ao longo da sua história e da história do século XX e XXI de Portugal, sublinhando a sua actuação decisiva a 4 de Outubro de 2015, para o estabelecimento de uma nova correlação de forças na Assembleia da República, tornando possível reverter, no quadro legal, um ataque brutal aos direitos do povo e dos trabalhadores. No entanto, lembrou que a realidade evidencia que não há caminho alternativo que não seja o da ruptura com a política de direita das últimas quatro décadas e a construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda. Essa política alternativa indispensável ao País tem de ser conquistada pela intervenção e luta dos trabalhadores e do povo, pela mobilização da vontade de todos os democratas e patriotas, pelo reforço do PCP. Não há alternativa sem o PCP, só um PCP mais forte é capaz de contribuir decisivamente para que sejam concretizadas as rupturas e transformações sociais necessárias. Sempre assim foi e sempre assim será.

Esta iniciativa terminou com o momento musical proporcionado pelo cantautor Fernando Ribeiro, levando os participantes deste jantar-convívio a revisitar extractos das obras de José Afonso, Fausto, Carlos Puebla, Sérgio Godinho e Samuel Quedas, assim como apontamentos da sua própria obra.

Ovar, 19 de Março de 2018.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

97 Aniversario PCP

97 Aniversario PCP

97 Aniversario PCP

97 Aniversario PCP

Recentemente, uma delegação da Comissão Concelhia de Ovar do PCP, conjuntamente com o seu eleito na Assembleia da União de Freguesias, Paulo Pereira, deslocou-se à localidade da Marinha, para auscultar os anseios e aspirações da sua população, no quadro do Projecto de Execução de Transposição de Sedimentos da ria de Aveiro.

Lugar da Marinha

Em primeira análise deve-se referir que a obra é acolhida com agrado e unanimidade pela comunidade, no entanto, não deixa de demonstrar o seu descontentamento pelo momento tardio que chegou, e por levantar sérias preocupações no que respeita à aplicação do DPM (domínio público marítimo).

Considerando a actual demarcação, evidenciada no Plano de Execução da obra, essas áreas, historicamente agrícolas, passaram a ser classificadas como DPM. Em termos globais, a nova demarcação, reduz a área agrícola utilizável do lugar da Marinha de 600ha para 250ha, levantando também problemas na pequena propriedade.

Outra preocupação revelada pela população diz respeito à não consignação de um cordão sedimentar protector, entre a área da Ponte da Tijosa e Espinhosela, para controlo de águas, com o objectivo de preservar toda aquela área agrícola da água salgada. Agricultores e população alertaram atempadamente para a situação, mas não lhes foi dada resposta positiva, alegadamente, por inexistência de verbas para alteração ao projecto inicial. Esta situação é injustificável, considerando a dimensão da obra, os valores envolvidos e as necessidades reais da comunidade. Desta forma, a produção agrícola daquela área continuará a ser gravemente afectada colocando-a em risco.

Lugar da Marinha

A população também estranha a forma como o processo de consulta pública do projecto se desenrolou. Note-se que a consulta pública decorreria de 13/12/2017 a 04/01/2018, contudo os agricultores apenas foram informados deste processo, pela Câmara Municipal, a 29/12/2017, tendo sido recebidos e auscultados apenas no último dia da Consulta Pública, a 04/01/2018!

Desta iniciativa, e como tem sido habitual, fica o compromisso do PCP em fazer chegar às devidas instâncias os justos anseios e aspirações dos agricultores e população do lugar da Marinha. Os comunistas lutaram, lutam e lutarão pela preservação desta economia agrícola, já de si débil, que sustenta uma boa parte desta comunidade. Reivindicará, também, pelos legítimos direitos dos pequenos proprietários que, historicamente, lhes são devidos, e tudo fará para que seja promovida a economia, paisagem, ambiente e cultura desta localidade.


Reportagem Porto Canal - Vídeo

 Sorgal - Luta 2017-12-09

Depois da greve de Agosto de 2016 os trabalhadores uniram-se novamente em torno do sindicato do sector para exigir o descongelamento dos seus salários, que não têm aumentos justos há mais de 10 anos, sendo meramente nivelados pelo Salário Mínimo Nacional.

Assente nesta exigência, a produção da unidade fabril da Sorgal em Ovar esteve paralisada desde as 22h00 de quarta-feira, 6 de Dezembro até às 23h59, do dia seguinte, numa expressiva jornada de luta que contou com a adesão de 95% dos trabalhadores do sector produtivo, que chegaram a concentrar-se à porta da empresa. Estas acções foram decretadas em plenário convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação do Norte (STIANOR).

O congelamento de salários é contraditório perante a boa saúde financeira da empresa e os vários sinais de vitalidade demonstrados pela sua actividade. Os trabalhadores referem que o sector labora de segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, com frequentes acréscimos de horas extraordinárias.

Além das reivindicações objectivas desta acção de luta, os trabalhadores denunciam que a administração da Sorgal não compensa a saída de trabalhadores com novos postos de trabalho. Por outro lado, o STIANOR acrescenta que a Sorgal cria constantes obstáculos ao processo de negociação pelas justas reivindicações dos trabalhadores.

Perante esta realidade a Comissão Concelhia de Ovar do PCP, uma vez mais, manifesta a sua total solidariedade com esta luta dos trabalhadores, salientando que está nas suas mãos a única possibilidade de alcançar o necessário aumento salarial.

Para o PCP a valorização do trabalho e dos trabalhadores, dos seus direitos e dos seus salários, continua e continuará a ser uma questão essencial na sua intervenção.


A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Ovar, 9 de Dezembro de 2017

Decorreu no sábado dia 28 de Outubro um plenário da Organização Concelhia de Ovar do PCP destinado a analisar a situação política actual e efectuar o balanço dos resultados das eleições autárquicas 2017.
Deste espaço e momento de debate é possível extrair as notas seguintes:

Plenário 2017-10-28

- No quadro do debate em torno dos resultados das últimas eleições autárquicas  no plano local, concluiu-se que, i) não é somenos a reeleição de 2 mandatos nos órgãos municipais de Ovar, Miguel Jeri na Assembleia Municipal e Paulo Pereira na Assembleia da União das Freguesias de Ovar, Arada, São João e São Vicente de Pereira Jusã; ii) a CDU reconhece que os resultados obtidos não projectam as suas aspirações e se por um lado é reconhecida a qualidade e quantidade do seu trabalho em Ovar, por outro lado, não se pode menosprezar o efeito das permanentes violações à democracia, perpetradas pelo PSD,  ao longo desta campanha, a evidente desproporção de meios e orçamentos entre as campanhas eleitorais dos diversos actores partidários, mas mesmo assim, neste âmbito, a CDU continuará a privilegiar o debate e o esclarecimento do seu projecto, disponibilizando-se a adoptar formas financeiramente sustentáveis e cada vez mais expeditas de veicular a sua mensagem;  iii) a CDU assegura que não serão resultados eleitorais menos bem conseguidos que farão afastar-se dos valores de uma política patriótica e de esquerda que é intransigente na defesa dos direitos da população e trabalhadores ovarenses; iv) Neste quadro a CDU considera-se uma força indispensável para lutar pelos valores de Abril, além de, garantir as fiscalização dos órgãos executivos do município; v) a CDU considera que só assim é possível respeitar e valorizar todos aqueles depositaram o seu voto na coligação entre comunistas, verdes e independentes. 

Plenário 2017-10-28

- No plano regional, sublinhou-se a perda de 2 mandatos em Assembleias de Freguesia e 5 em Assembleias Municipais. É importante referir que também no distrito de Aveiro, estabeleceu-se um processo de silenciamento, deturpação e até caricatura levado a cabo por alguns órgãos de comunicação social e naturalmente aproveitado por algumas forças políticas, usando as suas insígnias ou mascarados de independentes. Foi com os seus símbolos ou mascarados de independentes, que estas força políticas, se apresentaram como grandes defensores das populações, quando em muitos casos foram cúmplices, quando não responsáveis da perda de qualidade de vida decorrente da privatização da água e da recolha de resíduos, da ausência de uma política de transportes públicos adequada às necessidades, da promoção das desigualdades sociais, entre outros.
Embora os factores externos sejam os principais responsáveis pelos resultados eleitorais, a CDU retém que é importante corrigir estilos de trabalho menos positivos das suas organizações, que têm contribuído para a opacidade do trabalho dos eleitos do PCP e da CDU junto dos trabalhadores e das populações. Assim, é importante potenciar um estilo de trabalho mais colectivo e melhorar a proximidade às massas populares.
É fundamental enaltecer a recuperação de um eleito na Assembleia Municipal de Anadia, e nas freguesias de Angeja/Albergaria-a-Velha, Cesar/Oliveira de Azeméis, Fiães/Santa Maria da Feira, Sangalhos/Anadia (passando de 1 para 2), São Jacinto/Aveiro (passando de zero para 2), Pardilhó/Estarreja (passando de 3 para 4) freguesia onde, de resto, a CDU fica a 20 votos de ser a força política mais votada.

- No plano nacional, a reincidência da CDU em todo o território, a manutenção no essencial a sua expressão eleitoral, a conquista de 519862 votos e 10,05% na votação para as assembleias municipais, não esquecendo os recuos e perdas, confirmam o projecto distintivo da CDU. No actual contexto a CDU assume a presidência – 24 municípios e 139 freguesias, mais de 180 se consideradas as freguesias existentes antes da agregação –, a significativa presença da CDU no conjunto dos órgãos autárquicos – 171 vereadores, 619 eleitos em assembleias municipais e 1665 em assembleias de freguesia, que serão a garantia do reconhecido trabalho, honestidade e competência em todo o País, dando eco aos anseios das populações e contribuindo para a solução dos seus problemas.  Toda este conjuntura, não pode ser dissociada da perda de 10 presidências de câmaras municipais: Alandroal, Alcochete, Almada, Barrancos, Barreiro, Beja, Castro Verde, Constância, Moura, Peniche. Esta perda gerou sentimentos de insatisfação e injustiça, e estes resultados originarão  perdas para as populações, com consequências nos serviços públicos, nos direitos dos trabalhadores das autarquias, na defesa do ambiente, da cultura, na participação democrática.

- No período de debate destinado à situação nacional, evidenciou-se a proposta para o Orçamento de Estado de 2018, que acolhe elementos que valorizam e registam a contribuição decisiva do PCP, da luta dos trabalhadores e do povo revelando progressos na defesa, reposição e conquista de direitos.  Não foi esquecido que esta proposta embora contenha novos passos no sentido da defesa, reposição e conquista de direitos, está  longe de corresponder à resposta necessária para enfrentar o nível de degradação da situação do País e das condições de vida provocada pela política de direita da responsabilidade do PS, PSD e CDS.
Os militantes comunistas presentes neste plenário, assentes na sua militância, reafirmaram o seu compromisso com a luta pelos interesses do povo e dos trabalhadores, com uma intervenção política que assegure um PCP mais forte para a afirmação e luta por uma política patriótica e de esquerda, a democracia avançada, com os valores de Abril no futuro de Portugal, pelo socialismo e o comunismo.

Venda de EP's para a Festa do Avante!O Centro de Trabalho de Ovar estará aberto todos os dias de 16 de Agosto a 1 de Setembro (excepto domingos) nos horários que se seguem.
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Festa do Avante 2017

Camarada e amigo/a,

No próximo dia 15 de Julho, sábado, terá lugar no Parque do Buçaquinho, em Cortegaça - Ovar, o grande convívio regional da CDU.

Esta importante iniciativa é aberta a todos os candidatos, activistas e simpatizantes da CDU de todo o distrito de Aveiro e contará com a participação do camarada Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP.

Como é habitual, nela haverá almoço, seguido de um momento musical e, posteriormente, algumas intervenções.

Apelamos a que divulgues junto dos teus amigos, colegas e camaradas e participes. Para facilitar a divulgação enviamos em anexo o cartaz da iniciativa.

Solicitamos que, logo que possível, possas informar junto do responsável do teu concelho sobre a tua participação, para que possamos organizar tudo com tempo e garantir que as quantidades das comidas e bebidas são adequadas à participação, evitando desperdícios ou carência de alguma coisa.

Contamos contigo!

Saudações,

A CDU / distrito de Aveiro

Convívio Regional CDU 2017

Na tarde de 6 de Maio, sábado, a sala do Orfeão de Ovar foi pequena para os mais de 100 participantes no Encontro do Distrito de Aveiro da CDU sobre as Eleições Autárquicas.

ER CDU 2017

A presença de eleitos, candidatos e activistas da CDU, membros do PCP, do PEV, da ID ou sem qualquer ligação partidária, contribuiu para projectar confiança para esta importante batalha para todos os que aspiram a um presente e um futuro melhor para os seus concelhos e para as suas freguesias.


Ao longo da tarde sucederam-se as intervenções dos participantes, elencando ora as grandes linhas de acção para os próximos meses - concorrer a todos os concelhos e maior número de freguesias, realizar uma campanha de intenso contacto com as populações, contribuir para a elevação do debate político e a resolução dos problemas das populações -, ora as iniciativas já em curso, permitindo a troca de experiências entre diferentes concelhos.

ER CDU 2017

Do encontro sai aprovada por unanimidade uma resolução que projecta precisamente esses aspectos, associando-lhes a marca diferenciadora da CDU face a todas as candidaturas, quer pela obra feita (tanto nos casos em que tem possibilidade de governar, como nos que está em minoria mas incansavelmente defende as populações), quer porque se assume claramente, dando a cara sempre, não se escondendo em arranjinhos palacianos ou pretensas listas de cidadãos independentes.

O Encontro terminou com uma intervenção de Jorge Cordeiro, membro do Secretariado do Comité Central do PCP, em que destacou a importância do trabalho realizado pelos eleitos e activistas da CDU a todos os níveis, sublinhando o seu cariz decisivo no processo de afastamento de PSD e CDS do poder e, simultaneamente, no contributo para a defesa, reposição e conquista de direitos e rendimentos nesta nova fase da vida política - algo que terá muito mais força, assim a CDU consiga nas Eleições Autárquicas um bom resultado.

Aveiro, 7 de Maio de 2017

A Coordenadora Distrital de Aveiro da CDU