89 anos do Partido Comunista PortuguêsComo é habitual neste período a Comissão Concelhia de Ovar do PCP celebrou este fim de semana mais um aniversário do PCP, completando este ano 89 anos de vida, decorridos desde a sua fundação a 6 de Março de 1921.

Contando com a habitual participação dos Gente d’Alma Portuguesa, e aproveitando o encerramento de mais um Encontro Regional da JCP, durante o qual cerca de duas dezenas de jovens debateram os problemas e a intervenção da Juventude no distrito de Aveiro, foram muitos aqueles que passaram pelo Centro de Trabalho de Ovar do PCP ao longo de uma noite fria, climaticamente falando, mas onde não faltou calor humano e solidariedade.

 

Na intervenção política da noite a cargo de Miguel Viegas, eleito na Assembleia Municipal e dirigente regional do Partido, começou por situar o momento histórico no qual nasce o PCP e a sua estreita ligação com a revolução de Outubro de 1917, momento maior da história mundial contemporânea. Vivia-se já num período onde as contradições do sistema capitalista eram já evidentes e nos qual a transformação social do seu modo de produção surge como uma inevitabilidade histórica, de par com a necessidade de criação de partidos de classe que assumam a vanguarda da luta e abram novos horizontes políticos às classes trabalhadoras. É neste contexto sócio-económico que nasce o PCP, que desde logo e até aos nossos dias, numa sucessão de episódios de grandes dificuldades mas também de enormes avanços e vitórias, procura corresponder ao seu papel histórico de luta e transformação revolucionária.

89 anos do Partido Comunista  Português

O actual momento deve merecer sempre uma análise profunda a atenta de todos nós, na medida em que desta análise sobressai com uma clareza evidente a plena actualidade do nosso ideal, reforçando a razão de ser no nosso partido. Nunca como hoje e de uma forma tão clara se revelaram as contradições do sistema capitalista, incapaz responder aos anseios mais básicos e profundos da humanidade. Diziam e continuam a dizer que a luta de classes acabou. Olhemos para a Assembleia da República e vejamos quem aprovou este orçamento, quem aprova leis que não visam mais do que aprofundar e aperfeiçoar mecanismos de exploração, quem entrega funções sociais do Estado à voragem dos apetites privados. Estes são os partidos do poder, PS, PSD e CDS, que defendem a mesma classe, ou seja a classes dos patrões, dos que detêm os meios de produção. Do outro lado está o PCP que defende outra classe, daqueles que vivem do seu trabalho, propondo uma mais equitativa repartição da riqueza, impostos mais justos a favor de quem trabalha, escola e saúde pública para os trabalhadores e respectivas famílias.

 

89 anos do Partido Comunista  PortuguêsVivemos momentos difíceis. A repressão tenderá a agravar-se condicionando a disponibilidade de luta de muitos trabalhadores, contratados a prazo. Mas o PCP já viveu momentos igualmente difíceis e soube sempre resistir e avançar. Quem diria que em 2009, depois de centenas de certidões de óbitos que nos passaram, tenhamos sido capazes de aumentar as nossas votações, com mais votos e mais deputados. Por isso, com uma enorme e inabalável confiança, com uma grande firmeza ideológica, este Partido, com este colectivo, com esta ligação às massas trabalhadoras, vai continuar por muito e bons anos a lutar e intervir, mantendo a esperança em melhores dias, na certeza que o capitalismo não é o fim da história e que juntos faremos o socialismo.

 

Viva o Partido Comunista Português!

 

Como é habitual neste período a Comissão Concelhia de Ovar do PCP celebrou este fim de semana mais um aniversário do PCP, completando este ano 89 anos de vida, decorridos desde a sua fundação a 6 de Março de 1921.

 

Contando com a habitual participação dos Gente d’Alma Portuguesa, e aproveitando o encerramento de mais um Encontro Regional da JCP, durante o qual cerca de duas dezenas de jovens debateram os problemas e a intervenção da Juventude no distrito de Aveiro, foram muitos aqueles que passaram pelo Centro de Trabalho de Ovar do PCP ao longo de uma noite fria climaticamente falando mas onde não faltou calor humano e solidariedade.

 

Na intervenção politica da noite a cargo de Miguel Viegas, eleito na Assembleia Municipal e dirigente regional do Partido, começou por situar o momento histórico no qual nasce o PCP e a sua estreita ligação com a revolução de Outubro de 1917, momento maior da história mundial contemporânea. Vivia-se já num período onde as contradições do sistema capitalista eram já evidentes e nos qual a transformação social do seu modo de produção surge como uma inevitabilidade histórica, de par com a necessidade de criação de partidos de classe que assumam a vanguarda da luta e abram novos horizontes políticos às classes trabalhadoras. É neste contexto sócio-económico que nasce o PCP, que desde logo e até aos nossos dias, numa sucessão de episódios de grandes dificuldades mas também de enormes avanços e vitórias, procura corresponder ao seu papel histórico de luta e transformação revolucionária.

 

O actual momento deve merecer sempre uma análise profunda a atenta de todos nós, na medida em que desta análise sobressai com uma clareza evidente a plena actualidade do nosso ideal, reforçando a razão de ser no nosso partido. Nunca como hoje e de uma forma tão clara se revelaram as contradições do sistema capitalista, incapaz responder aos anseios mais básicos e profundos da humanidade. Diziam e continuam a dizer que a luta de classes acabou. Olhemos para a Assembleia da República e vejamos quem aprovou este orçamento, quem aprova leis que não visam mais do que aprofundar e aperfeiçoar mecanismos de exploração, quem entrega funções sociais do Estado à voragem dos apetites privados. Estes são os partidos do poder, PS, PSD e CDS, que defendem a mesma classe, ou seja a classes dos patrões, dos que detêm os meios de produção. Do outro lado está o PCP que defende outra classe, daqueles que vivem do seu trabalho, propondo uma mais equitativa repartição da riqueza, impostos mais justos a favor de quem trabalha, escola e saúde pública para os trabalhadores e respectivas famílias.

 

Vivemos momentos difíceis. A repressão tenderá a agravar-se condicionando a disponibilidade de luta de muitos trabalhadores, contratados a prazo. Mas o PCP já viveu momentos igualmente difíceis e soube sempre resistir e avançar. Quem diria que em 2009, depois de centenas de certidões de óbitos que nos passaram, tenhamos sido capazes de aumentar as nossas votações, com mais votos e mais deputados. Por isso, com uma enorme e inabalável confiança, com uma grande firmeza ideológica, este Partido, com este colectivo, com esta ligação às massas trabalhadoras, vai continuar por muito e bons anos a lutar e intervir, mantendo a esperança em melhores dias, na certeza que o capitalismo não é o fim da história e que juntos faremos o socialismo.

 

Viva o Partido Comunista Português!