A Escola dos Combatentes encontra-se bastante degradada

Sendo todos anos problemático o início do ano lectivo, nomeadamente pela falta e atraso na colocação de professores e pessoal auxiliar,a CDU manifesta sérias preocupações relativamente ao início do próximo ano escolar. Sendo de longe os casos mais gritantes o da Escola dos Combatentes e a Secundária José Macedo Fragateiro, hoje transformada em estaleiro, não deixam de estar em questão várias outras escolas com mais uma vez não vão receber obras de manutenção muitas das quais prometidas há muito às respectivas Associações de Pais.

 

No que se refere às medidas necessárias para prevenir e fazer face à possibilidade de ocorrência de casos  de Gripe A, particularmente quando se anuncia a necessidade de existência de salas próprias para a eventualidade da necessidade de isolamento de crianças a quem possa ser detectada a gripe, esta questão assume desde já a maior gravidade conhecido que é o problema da sobrelotação das nossas escolas.

Num quadro de degradação das escolas, como é o caso da Escola dos Combatentes, e de sobrelotação, sendo várias as escolas em que as turmas funcionam em pré-fabricados como é o caso dessa escola e de outras, questiona-se como pensa o Município e que medidas estão já a ser tomadas para dar resposta às exigências que se colocam de forma digna e funcional, não só em relação às questões que têm vindo a ser massivamente propagandeadas, mas relativamente a pessoal devidamente habilitado que possa acompanhar essas crianças, quando sabemos que são muitos os casos em que, não há sequer pessoal para acompanhar as crianças no recreio das escolas.

 

Reportando-nos ainda a matéria de educação e das competências da câmara neste domínio, recordando o desacordo do PCP e da CDU no que se refere à transferência de competências do governo para as câmaras, sem as devidas dotações orçamentais, é também com apreensão que verificamos com regularidade o passeio de “excursões” a pé de crianças nomeadamente do pré-escolar, pela estrada dita ilegal mas “legalizada” em direcção do “Dolce Vita”, sem condições de segurança, por falta de passeios onde existe uma curva sempre cheia de areia que é um convite a despistes. Esta crítica é igualmente extensível a outros locais de melhor interesse como sejam o riquíssimo património natural, cultural,  tradicional e histórico do nosso concelho onde faltam condições dignas de acesso e de permanência, dificultando-se assim a sua fruição.