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No quadro da preparação da Assembleia de Freguesia de Ovar, que decorreu hoje no Furadouro, José Sona, eleito da CDU, acompanhado por outros activistas, realizou, no passado fim-de-semana, uma visita de trabalho aquela localidade da Freguesia de Ovar durante a qual procedeu ao levantamento de diversos problemas, alguns dos quais existentes há anos.

Começando pelo norte do Furadouro existem desde logo várias situações que preocuparam a CDU. A primeira prende-se com o parque de manutenção, que não serve nem nunca serviu para nada, pelo simples facto de ter sido mal concebido. Os equipamentos estão mal distribuídos e a sinalização é altamente confusa. O resultado está à vista: o equipamento não é usado e vai apodrecendo lentamente, apesar dos vários apelos da CDU, que há muito vem reivindicando uma reconversão de todo o espaço. Outra situação tem a ver com o acesso aos passadiços, cuja zona está muito mal tratada e deveria merecer uma intervenção de beneficiação. E, a propósito dos passadiços, José Sona não deixou de registar o deficiente estado de conservação de um equipamento que deveria ser acompanhado diariamente, sobretudo em época balnear.

 

A lota, que tem funcionado sem nenhumas condições, representa outra preocupação antiga da CDU. Apesar de estar previsto no POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira) não há meio de termos na praia o tão esperado posto de vendagem para que o peixe seja comercializado com todas as condições de higiene e salubridade (bancas, rede de frio, etc.). Ao mesmo tempo, temos o mercado do Furadouro que nunca funcionou com tal. A CDU pergunta se não haveria condições de ligar estes dois problemas num só, criando condições no mercado (se é que não estão já criadas) e convencendo os pescadores das vantagens que poderiam daí advir.

 

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Outras questões, que foram igualmente levantadas, prendem-se com o avançado estado de degradação do mobiliário urbano da Av. Infante D. Henrique e da Av. Central, onde são visíveis pedras partidas ou rachadas e papeleiras partidas a pedir obras de renovação. A precária habitação situada a sul da praia junto ao café Giesta representa igualmente, segundo José Sona, a prova cabal da total insensibilidade da Câmara relativamente às questões sociais, para já não falar do aspecto degradante que dá a uma das mais importantes praias da região.

 

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Finalmente, a última questão levantada diz respeito à floresta, designadamente na zona circundante ao parque de campismo. Fizeram-se cortes, mas depois, ao levarem os troncos, a lenha miúda ficou toda no terreno propiciando a ocorrência de incêndios. José Sona sugeriu mesmo que o Vereador do Ambiente, que desmentiu esta informação em reunião de Assembleia Municipal, se desloque ao local para verificar.