imagem

No quadro da preparação da Conferência Nacional do PCP Sobre Questões Económicas e Sociais, marcada para os próximos dias 24 e 25 de Novembro, realizou-se na passada quarta-feira um plenário de militantes da Organização Concelhia de Ovar do PCP, destinado ao debate sobre a proposta de texto-base da conferência e à eleição dos delegados que irão ao Seixal representar o Concelho de Ovar nesta grandiosa iniciativa que, em boa hora, o PCP decidiu organizar.

 

A apresentação do texto, tarefa difícil tendo em conta o tamanho e complexidade do documento em discussão, esteve a cargo de Rogério Reis, Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e membro do Comité Central do PCP, cujo desempenho viria a ser determinante para um debate que se revelou vivo, amplamente participado e revelador do interesse da organização em aprofundar conhecimentos. A velha máxima de Lenine, "aprender, aprender sempre", citada de resto durante a noite, teve em Ovar uma expressão bem viva e concreta.

 

foto

A Conferência Nacional do PCP Sobre Questões Económicas e Sociais constitui em si uma inequívoca afirmação de confiança num País de progresso, equilibrado, com mais justiça social, soberano e independente. Num quadro de tão sentidas dificuldades e de horizontes sombrios sobre o país e as suas perspectivas de desenvolvimento, o PCP reafirma a sua firme convicção de que não só é possível como está nas mãos dos trabalhadores e do povo, a construção de um Portugal com futuro, assente num novo rumo e numa nova política, ao serviço do povo e do país, só alcançáveis pela ruptura com as políticas de direita que há mais de 3 décadas comprometem o País e hipotecam as suas possibilidades de desenvolvimento. Exemplos locais do que foram estas políticas foram amplamente citados num concelho em profunda depressão, onde se assistiu ao longo dos anos à perda de milhares de postos de trabalho na indústria, e ao definhamento da agricultura e da pesca. A necessidade de dar confiança aos trabalhadores e ao povo, afirmando o PCP como uma força de proposta e de projecto, portador de uma política alternativa indispensável à construção de um Portugal com futuro foi igualmente afirmada pelo plenário que viria a aprovar o texto-base por unanimidade, apesar dos vários contributos que deram entrada na mesa. Refira-se que o mesmo pode ser consultado na página do PCP (www.pcp.pt).

 

Finalmente, no segundo ponto foram eleitos os delegados efectivos (4) e suplentes (4) igualmente por unanimidade: João Paulo Macedo (17 anos), Manuel Duarte (68 anos), Miguel Viegas (38 anos), Leonilde Capela (53 anos), e os suplentes Albino Silva (55 anos), Adília Quintino (63 anos), Armando Folhas (40 anos), Américo Rodrigues (41 anos).

foto