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População aderiu à petição

Conforme tinha sido anunciado, vários militantes e activistas do PCP estiveram este sábado no Mercado de Esmoriz a recolher assinaturas contra o negócio da água. Um negócio chorudo para o actual executivo municipal de Ovar, para a empresa Águas da Região de Aveirod, mas altamente lesivo para a carteira e para os interesses dos cidadãos.

 

População diz não à privatização e aumento das tarifas

Como é do domínio público a Câmara de Ovar pretende aderir ao sistema multimunicipal encabeçado pela empresa Águas da Região de Aveiro (AdRA). Com este negócio recebe milhões pela venda da nossa rede de distribuição de água e de recolha de esgotos. A AdRA, hoje de capitais públicos mas amanhã provavelmente de capitais privados, lucra milhões na medida em que vai duplicar as tarifas (de 1.66 euros para 2.83 euros conforme consta no contrato de gestão). O cidadão perde na carteira e perde nos seus direitos porque está de facto em causa um direito fundamental como é o direito à água. A água é um bem essencial que nunca deixará de ser consumido seja qual for a tarifa. E o grande capital sabe disso. Não é por acaso que por todo o mundo a água está a ser privatizada. Daí o risco de passar de um monopóplio público para um monopólio privado. Veja os aumentos impostos pela sociedade Águas do Zêzere e Côa que estão a por os presidentes das Câmaras da Beira Interior com os cabelos em pé. Mais informações em www.pcp.pt.

População diz não à privatização e aumento das tarifas

Pela parte do PCP e dos activistas que nos acompanham, a luta vai continuar. Uma luta pelo esclarecimento e pela mobilização de todos os cidadãos do concelho que não se conformam com esta política.