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Não é a primeira vez que a CDU denuncia o actual estado de abandono do chamado casco histórico da cidade de Ovar. O património que deveria ser preservado, tal como as fontes ou as inúmeras fachadas em azulejo que ainda resistem, degrada-se de dia para dia. Por falta de uma verdadeira e eficaz política de habitação, verifica-se um fenómeno de desertificação do centro da cidade onde a CDU já contabilizou dezenas de casas devolutas que ameaçam tornar-se num verdadeiro problema de salubridade e saúde pública. Finalmente os arruamentos e respectivos passeios encontram-se na maioria dos casos, completamente esburacados, colocando Ovar ao nível de qualquer aldeia terceiro-mundista. Os casos mais críticos prendem-se com as ruas: Padre Ferrer, ADO, Dr. António Sobreira, Olaria, Dr. Lourenço Medeiros, Escola Padre Ferrer, Oliveirinha e Francisco Silva Matos.

 

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Neste sentido, e após sucessivas reclamações, a Comissão Coordenadora de Ovar da CDU, através dos seus eleitos, José Costa, na Assembleia Municipal, e José Sona, na Assembleia de Freguesia, irão intervir junto da Autarquia no sentido de uma intervenção com carácter de urgência para a recuperação de todos aqueles arruamentos, não apenas com remendos que desaparecem com as primeiras chuvas mas sim com a colocação de um tapete novo que resolva definitivamente com o problema que tem gerado inúmeros constrangimentos à população. Do ponto de vista da CDU, o eixo formado pela Rua Padre Ferrer e Rua da ADO assume alguma prioridade tendo em conta o elevado tráfego verificado em ambas as ruas, cujos passeios deveriam igualmente merecer uma profunda intervenção. A renovação dos centros urbanos é sem dúvida uma tarefa ampla e complexa. A dignificação das suas ruas e passeios representa um elemento central na qualidade de vida dos seus moradores cujo número é cada vez menor e na maioria dos casos com uma idade bastante avançada.

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